Aventure-se comigo...

Aventure-se comigo...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Esta semana aprendi...

Quando pensamos que sabemos tudo, ao menos no que diz respeito a nós mesmos... a vida nos mostra sua faceta humorada (se tivermos sorte, o lado bem humorado) e temos que rever nossos conceitos.

Esta semana, aprendi que o tempo só passa rapidamente quando não temos pressa... o seja, esta semana caminhou feito uma lesma para mim. Mal posso esperar pelo feriado!! (motivos íntimos e particulares...hehehe)

Aprendi, também, que quando achamos que a vida está "bem do jeito que tá" e nossa rotina toma um ritmo confortável, legalzinho... das duas uma: ou uma tsunami passa arrasando com tudo, ou algo muito bom vem para arrebatar nosso coração.

No meu caso, felizmente, a tsunami já passou e agora foi a vez do arrebatamento.
Vivemos nas duas vertentes: nada é tão ruim que não possa piorar E nada é tão bom que não possa melhorar.

Jurei por todos os santos, mesmo não sendo lá muito religiosa, que não ia me envolver tão cedo com alguém, nem tampouco morar junto. Então... aprendi que minha mãe tinha razão: "não cospe pra cima que cai na testa"...
Lá estou eu, toda bobona, chorando na webcam quando meu amado canta uma música do Dean Martin pra mim... contando as horas pra ele vir a São Paulo.

Ahhh... isso me fez lembrar de outra lição: jurei, apostei e fiz pouco de quem duvidou que eu j-a-m-a-i-s iria me envolver de novo com alguém que morasse longe. Fora de cogitação. Já tive namorado na Alemanha, outro na Bahia... sofri com a distância e falei: no more !!

Bem... desnecessário dizer que APRENDI que não escolhemos de quem vamos gostar, muito menos a localidade onde o cidadão mora.

E, a lição mais contundente da semana, que deixo a vocês - antes, permitam contar a historinha que precede a lição:
Sexta-feira, fui fazer um exame de ultrassonografia. Realizada a primeira parte do exame, o médico pediu que eu esvaziasse a bexiga (primeiro você tem de enche-la até quase fazer xixi nas calças, depois tem que descer quase pelada da maca pra esvaziar... affff).
A enfermeira me acompanhou até o banheiro anexo à sala de exames. Abriu a porta para que eu entrasse e... SURPRESA!! Lá estava um homem barbudo, sentado no vaso, com as calças arriadas, sem saber se subia as calças ou fechava a porta. Não sei quem se assustou mais: eu, a enfermeira ou ele. E eu usando aquela camisolinha de hospital que não esconde nada (mas, certamente, em melhor posição do que o barbudo).

Enfim, a última lição da semana: SEMPRE BATA NA PORTA DO BANHEIRO ANTES DE ENTRAR.

domingo, 23 de agosto de 2009

A paixão X a Lei de Murphy

Estava a ler uma matéria sobre uma pesquisadora italiana, que afirma que a paixão exerce um forte estresse no nosso corpo, devido a um desequilíbrio de neurotransmissores (dopamina e serotonina) e do hormônimo ocitocina.

Essa pesquisadora, creio eu, deveria fazer uma visitinha ao Brasil, para entender um pouco mais de estresse...rsrs
Deveria assistir aos nossos noticiários, passear pelos morros cariocas dominados pelos traficantes, dirigir na hora do rush pelas avenidas de São Paulo, pegar uma fila básica no atendimento de um hospital público. Ela iria rever seus conceitos sobre estresse. A paixão é um estado adorável de embriaguez, isso sim.

O único problema é que a paixão não obedece a nossos comandos, não podemos decidir o "quando", o "por quem", nem o "quanto" apaixonar-se. Ela tem vida própria.

Estava conversando com a Mariza a pouco, dizia ela que precisávamos arrumar um namorado para uma amiga nossa em comum, que está muito só.
Ts, ts, ts... quanta ingenuidade. A paixão não se "arruma". Ela acontece, a despeito das nossas crenças e vontades. Vejam o caso dos meus pais, eles se conheceram em um ônibus interestadual, sentaram-se lado a lado. No meio do caminho, o ônibus quebrou e eles tiveram de continuar a viagem de trem. O ônibus estava lotado e o trem, também. No entanto, na viagem de trem sentaram-se novamente juntos (com assentos marcados). Estão casados há 50 anos.

A paixão tem um humor que lhe é próprio, muitos apaixonam-se por pares improváveis. Uma amiga dos tempos de colégio sempre teve profundo desinteresse por homens gordinhos. Casou-se com um jogador de basquete, alto e magro, esportista. Passados alguns anos, encontro-os por acaso. Ele ainda mantém alguma semelhança com seus tempos de jogador de basquete: o formato da bola. Sim, ele está uma verdadeira bola de basquete gigante, nos seus quase 2 metros de altura. E ela? Feliz com seu gordinho.

Outros exemplo de humor podem ser encontrados na Lei de Murphy que, com certa razão, demonstra o quanto é difícil encontrar "aquele" alguém:

" Caras legais são feios. Caras bonitos não são legais. Caras bonitos e
legais são gays..."

e eu acrescento: Os caras legais, bonitos, heterossexuais e solteiros... moram LONGE...rsrs

(ainda bem que esse é um fator, no meu caso, contornável. Que Deus conserve as promoções da GOL...rsrs)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FUI TROCADA PELA 25 DE MARÇO..

Conheci um mocinho carioca.
Bom... nem tãoooo mocinho assim, a ponto do meu irmão poder tirar um barato da minha cara, me chamando de "Disneylândia" (sim, confesso, já passei pela minha fase de "ninfetos" rsrs).

Eu já conhecia H. (vou garantir-lhe o anonimato) há 2 anos pelo Orkut e msn, com direito a conversas pela webcam de vez em quando. e eis que chegou o dia de nos conhecermos pessoalmente. HAvia um clima de paquera nas conversas virtuais, mas o "olho no olho" é que define se há futuro (curto, médio ou longo -pouco importa).

O olho-no-olho, neste caso, foi aprovado. Parecia que nós nos conhecíamos há tempos. Passamos a sexta-feira indo a passeios bem turísticos: museu do futebol, avenida Paulista, shopping, café, pizza frita no La Sorella (não existe pizza frita no Rio, inacreditável!) Todos os programas eram intercalados por um namorinho gostoso.

Tudo ia muito bem, até que eu tive a infeliz idéia de sugerir a ele que fossemos à 25 de Março, onde ele poderia encontrar alguns itens que ele gostaria de comprar. Sábado pela manhã, um lindo dia de sol, dirigimo-nos à 25, certos de que seria uma breve passagem. Ledo engano...
Este carioca tímido e reservado, chegou curioso à muvuca, olhou aquele monte de camelôs espalhados pelas calçadas e começou a entrar no clima.

Ao entrarmos no shopping da 25 , naquele predinho treme-treme de 3 andares, cheio de lojinhas minúsculas onde só vemos Coreanos por trás dos balcões, esse homem foi se revelando. Em pouco tempo, sua respiração estava alterada, as pupilas dilatadas, o coração acelerado, e nada mais no mundo importava a ele, senão devastar aquela imensidão de produtos, quase todos contrabandeados ou falsificados, mas altamente sedutores...

Celulares com tv digital a preço de banana, máquinas digitais por 1/3 do preço das lojas convencionais, relógios falsific.. ops... réplicas de marcas famosas - há as opções de réplicas de primeira linha ou réplicas das réplicas. É de enlouquecer qualquer turista desavisado.

Meu querido H. não teve a menor chance. Não o preparei para o que ele ia encontrar,e ele sucumbiu. Soltou a franga (no bom sentido), alucinou, qual viciado após a primeira dose, esse homem era puro delírio e frenesi.

Descobri, frustrada, que EU não causei tanta comoção no nosso primeiro encontro quanto a 25 de Março. Os olhinhos dele brilhavam,mais pela 25 do que por mim!
Ele saiu de lá arrastado, carregando sacolas com relógio, óculos, celulares... Feliz...

E eu aprendi que não é à toa que a 25 de Março faz fama no Brasil todo. E depois dizem que as mulheres é que são consumistas.

- Em tempo, voltamos no domingo antes dele retornar ao Rio, para comprar mais um celular, mais outro relógio...rsrs

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O admirável mundo da cabeça de mulher...

Primeiramente... peço desculpas pela demora em voltar a lhes contar minhas peripécias. Mudei de casa, tive a árdua tarefa de fazer a China caber dentro do País de Gales. Eu morava em uma casa enorme, com quintal, jardim, sala disso, daquilo e mais saletas.
Agora, moro em um charmoso apartamento de dois dormitórios, com todas as limitações de espaço que um apartamento traz.

Na semana seguinte à mudança, minhas amigas me convidaram para ir a um barzinho na Vila Madalena. Adoro aquele lugar, despojado e despretencioso, tem uma série de opções , para todos os gostos. Escolhemos um com música ao vivo, mas ficamos na parte externa para podermos conversar e paquerar.
Já que paquerar estava difícil, dada a faixa etária dos meninos/bebês (no auge dos seus 20 aninhos), engatamos numa conversa divertida, sobre manias de cada uma. Papo vai, papo vem, umas caipirinhas de saquê na cabeça, rolou o papo de morte, enterro, coisa assim bemmmm alto astral...rsrs

Eu disse a minhas amigas que, já que não estou mais casada, que elas seriam responsáveis pela decisão de desligar os equipamentos que porventura me mantivessem viva, no caso de eu ficar vegetando ou sofrendo numa cama de hospital (olha só o assunto para mesa de bar!!)
Uma das minhas amigas pediu a mesma coisa, e disse que não quer ser enterrada e sim cremada, pois tem verdadeira claustrofobia de ficar num caixão (como se depois de morta ela fosse se dar conta disso, né? rs)

Aí, veio a pérola da noite. Outra amiga (ahh nem vou falar quem é, vocês até ja sabem...) olhou para todas nós e disse seriamente:
- Quero que vocês me prometam uma coisa. Digam que prometem.
- Ahh fala primeiro o que é, se gor coisa de dar medo não vamos prometer- respondeu uma delas.
- Sério, gente...prometam! Quando eu morrer, antes de me colocar no caixão, quero que vocês depilem ospelinhos do meu queixo e do buço (vulgo "bigode"). EU tenho uns pelinhos que nascem ali e eu odeio. Imaginem eu deitada no caixão e aqueles pelinhos aparecendo! Vocês prometem?

Nós nos entreolhamos, sem saber se era piada ou não. MAs o pedido era sério, seríssimo. Eu ainda perguntei se podia ser com lâmina de barbear e ela respondeu categoricamente: NÂO. Teria que ser depilado com cera.

FAla sério, mulher pensa cada coisa. Até quando morre se preocupa com sua aparência.

Juro, depois dessa, na próxima encarnação quero nascer homem. Ohhh bicho fácil de se contentar. Mulher sofre até depois de morta. Valha-me Deus...rsrs

Bom, até a Mariah CArrey depila o bigode e os pelinhos no queixo, oras... Nem ela é perfeita!