Aventure-se comigo...

Aventure-se comigo...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A MALDIÇÃO DA CALCINHA VELHA



Minha mãe desde que eu era pequena me ensinou a nunca sair de casa com roupa íntima velha. Ela tinha trauma por causa de uma tia, que certa feita saiu com uma calcinha rasgada, justamente naquele dia foi atropelada e "todo mundo" viu a calcinha furada que ela usava.
Há um certo exagero na história, obviamente. Em primeiro lugar, "todo mundo" é muita gente e duvido que diante de uma pessoa idosa atropelada alguém vá prestar atenção na calcinha da infeliz.

Confesso que tenho umas calcinhas mais antigas de algodão na minha gaveta. Nada mais confortável do que usar uma calcinha mais larga para dormir. Mas para sair de casa, elas me apavoram.
No entanto, há um corolário para a maldição da calcinha velha: se você sair de casa displicente com sua aparência, pode apostar que você vai cruzar com o bonitão (ou bonitona) que mora no andar de cima e que você só dá sorte de cruzar com ele/ela uma vez por ano no elevador.

Ou ainda, como aconteceu comigo semana passada, você resolve arriscar uma saidinha rápida usando aquele moleton velho e camiseta com aquelas propagandas estampadas -no meu caso, era uma camiseta dos Pincéis Tigre - por pura preguiça de se produzir.

Pois sim, naquela noite estava vestida mais para uma faxina em casa do que para ir ao supermercado. Mas eram 10 da noite, eu ia só comprar umas coisinhas rápidas no mercado do bairro. Pensei com meus botões: janeiro, todo mundo de férias, 10 da noite de quarta-feira no mercadinho, pra que vou trocar de roupa?

Nem um batonzinho passei, com a cara lavada peguei minha bolsa, enfiei um par de tênis (odeio tênis, acho deselegante) e aprumei-me em direção ao empório.

Não olhei para os lados, entrei rapidinho e saí. Achei que tinha passado incólume.
Eis que ontem, conversando no msn com um mocinho que me paquerava fazia um tempo (e eu esnobava pois ele é muito novo para mim) ele me disse:
- Encontrei você no mercado quarta-feira passada. Esbarrei em você e você não me reconheceu!

Nessa hora, gelei. Ai meu Deus... eu sabia! É a maldição de que minha mãe tanto falava.

O rapazinho ainda foi gentil, disse que eu aparentava "estar cansada" (entenda-se: horrorosa, abatida, sem a menor produção, mulambenta). Agora acho que a paixonite dele por mim está superada. Podia ser pior, já pensou se eu tivesse encontrado a "ex sogra"??

Ai,ai... não sou nenhuma Britney Spears, mas a partir de agora não vou dar sopa para o azar. Só saio de casa com calcinha nova, batom e salto alto. Agora a Lei de Murphy não me pega mais...

5 comentários:

Cris Medeiros disse...

Já aconteceu comigo tb! eheheh

Beijocas

Unknown disse...

É a lei de Murphy é terrível, moças/moços, pois tanto pode acontecer com elas como conosco.

bye.

bjs.

Unknown disse...

Cris,

ah gostei de vc, caso queira me fazer uma visita ai vai:
http://veneraveis-criaturas.blogspot.com

e seja bem vinda
bjs Gil

Marte disse...

Hahahaha...divertido.

Anônimo disse...

Tá certo o que disse o Gi Lima.
Lei de Murphy aplicado, CQD (ou QED, para os puristas)!!!