Aventure-se comigo...

Aventure-se comigo...

sábado, 29 de janeiro de 2011

TROCADA POR UM CACHORRO

Uma amiga muito próxima terminou com o namorado. Aliás, este início de ano está o bicho, quem estava casado separou, quem namorava terminou, tá todo mundo solto por aí.

Mas essa história é curiosa, lembra muito a música do Renato Russo, "Eduardo e Monica".

A minha amiga - vou chamá-la de Monica, em homenagem - desde o início desse relacionamento, sabia que dificilmente daria certo. E, como toda mulher que se preze, achou que com o tempo tal "Eduardo" poderia mudar. O moçoilo em questão não tinha muita experiência em relacionamentos sérios, era uma pessoa muito fechada e reservada. Quando a conheceu, apaixonou-se perdidamente – e a paixão, todos sabemos, é um fogo que consome o próprio sentimento.

Pior ainda, ele apaixonou-se por uma imagem criada na fantasia dele, de que ela era "A" mulher, maravilhosa e perfeita. Imagine a responsabilidade de corresponder a tal expectativa! (lembram-se de "Rebeca, a mulher inesquecível?")

A Monica desta história, obviamente, não é nenhum ser de outro planeta, mas, sim, uma mulher comum com seus encantos próprios, que tem TPM, que acorda com remela no olho, que tem contas para pagar no fim do mês e perfeitamente viável de ser amada. Aí vem o dilema: valeria à pena tentar?

Pensou ela com seus botões: na vida é melhor se arrepender do que se faz, ao invés de se arrepender do que se deixou de fazer. E lá foi ela, esperando que o raparigo amadurecesse e ambos conseguissem desenvolver um sentimento mais real, que não fosse aquela babação de paixonite adolescente.

Ahh, mas a Monica, já escaldada de outros relacionamentos, embarcou na viagem com período probatório definido: um ano. Era tempo de passar a babação e surgir (ou não) aquele sentimento de cumplicidade que mantém um casal juntos. Só assim ela saberia se o que eles sentiam um pelo outro suportaria as crises e os momentos em que ela estivesse "endiabrada" – como toda mulher é passível de ficar (ah, os hormônios).

E não é que, passado o período probatório, ela faz uma simples pergunta:

-Você me ama?

Ele sem jeito, demora um pouco e, responde:

- Ah, eu amo você, amo o seu cachorro, a nossa vida juntos, bláblábláblábláblá (depois de dizer que amava o cachorro dela, ela parou de escutar o fim da conversa).

Sim, cães são adoráveis, eu amo os meus. Meu ex-marido dizia que gostava mais dos nossos cães do que dos filhos dele, mas nunca se atreveu a dizer que gostava mais deles do que de mim...hehehe




Convenhamos: um homem comparar o sentimento que tem por uma mulher com o sentimento por um cão, é de matar! Não seria mais honesto ele pegar a deixa e responder que não estava mais certo sobre os seus sentimentos?

Calma lá, ainda não acabou a odisséia de Monica, nãnãnã...

Devidamente rompido o relacionamento, ele tenta se justificar, mandando para ela um e-mail, onde alegava ter sido mal interpretado nas suas palavras. Passa a descrever a sua visão sobre o amor que sentia por ela, um belíssimo texto. O único problema é que plagiou toda a lenga-lenga sobre o seu suposto sentimento de amor! Ele copiou, palavra por palavra, uma mensagem que recebeu de uma amiga a tempos atrás, onde ela descrevia sobre o amor. E, para azar desse Romeu tupiniquim, essa mensagem estava gravada no computador da "Monica".

Ahh, Eduardo, vacilão. A Monica, passado o choque, resolveu se desfazer do cachorro – já basta a competição de outras mulheres, mas perder para o cachorro já é demais!

Tem finais felizes, finais tristes e finais hilários Este, definitivamente, merece ficar registrado na última categoria. Acho que vou repensar essa história de "é melhor se arrepender do que se faz..."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MINHA VIDA PAULISTANA


Nasci na Maternidade São Paulo, localizada a poucos metros na Avenida Paulista. Estudei na Universidade de São Paulo. O que mais poderia resultar do meu destino? Nasci com essa cidade irremediavelmente marcada na minh' alma.

Às vezes, confesso, não sinto tanto orgulho de ser brasileira, sinto v-e-r-g-o-n-h-a.  A cada novo escândalo de corrupção que aparece, quando vejo nosso Judiciário às sucatas, quando pago impostos aviltantes (o governo é meu sócio vagabundo, que não ajuda, só atrapalha e ainda ganha a melhor fatia do lucro).


Mas ser paulistana, isso sempre foi meu orgulho! E daí que não temos as belezas naturais do Rio de Janeiro e de tantas outras cidades maravilhosas do país? Temos tantos encantos, que só o olhar atento é capaz de captar – e aí... apaixonar-se por esta selva de pedras.

Sempre gostei da noite, não que eu seja boêmia, mas eu gosto de ficar acordada até madrugada, apreciar a escuridão ou as estrelas e o luar. Aprecio o silêncio da madrugada, mas não aquele silêncio monótono nas pequenas cidades, ou das montanhas, aonde a ausência de som chega a incomodar. O silêncio de São Paulo é diferente, é pulsante. A cidade nunca para.



Lembro-me da época de faculdade, eu estudava à noite na faculdade de Direito do Largo São Francisco, uma das mais antigas do Brasil, construída no centro histórico da capital. E o centro, à noite, não é exatamente um lugar turístico. Mesmo assim, os estudantes conheciam antigos botecos "mosca frita", nada luxuosos, mas com atendimento caloroso e cuja freqüência era basicamente dos estudantes da Sanfran. Coisas de cidade do interior...


E namorar no carro?? Eu ainda sou da época que se namorava no carro. Meu lugar favorito era a Praça do Pôr do Sol, em Pinheiros de onde se podia ver uma boa parte da cidade, era como um mirante. À noite, vários carros estacionavam lado a lado, para namorar e outras coisinhas mais. Não raro percebia-se um carro balançando de um jeito esquisito, com os vidros embaçados...


Eu mesma evitava namoros mais "calientes" dentro do carro, uma vez eu e um namorado da faculdade fomos pegos no maior amasso dentro do carro, pela polícia montada que fazia ronda na Cidade Universitária. Quase morri de vergonha, aprendi a lição.


Quando fecho os olhos e pergunto-me o que mais gosto em São Paulo, vem a minha cabeça:


* Saber que a qualquer hora, do dia ou da noite, haverá lugares abertos e pessoas para me atender, seja em um restaurante, em um supermercado 24 horas, em uma banca de jornal, um cyber café. Esse é o principal fator que me faz ser feliz aqui, saber que estou no meio de gente, a qualquer momento. E tem momentos que bate aquelaaaaaaaaaaa vontade de comer doce, só aqui tem a Ofner 24 horas, que não fechou nem na virada do ano!


** O zum zum zum constante – aqui nunca se está só.


*** Poder encontrar de tudo, desde aquela comida indiana deliciosa até um lustre antigo comprado nas feirinhas de antiguidade.
 
Eu adoro a mistura de etnias e "raças" em São Paulo. Não gosto da palavra "raça", mas que outro termo usar para ser compreendida? Eu gosto da mistura de nordestinos e mineiros, gaúchos e japoneses, brancos, negros, amarelos, alguns meio acinzentados pela poluição. Tem gente boa e gente ruim em todas as raças. A melhor pessoa que conheci até hoje é uma baiana retada, minha Clemilda, mãe e filha ao mesmo tempo.
A beleza de São Paulo está na mistura, essa cidade acolhe a todos de braços abertos, todos conseguem um espaço aqui, basta querer e trabalhar para isso. É a terra da oportunidade, não é fácil, mas é viável.


Quem se importa se São Paulo não é uma cidade esteticamente bela? A beleza do seu povo supera qualquer coisa...

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VOU VIRAR UM ESQUELETO??

Existe uma lenda que diz que cada pessoa importante que fez parte da nossa vida e partiu, leva consigo uma parte nossa. Entenda-se por "partiu" como sendo a ausência dessa pessoa pelos mais diversos motivos e não apenas a morte.
Há os amigos de infância que, com o passar do tempo tomam rumos diferentes, casam-se, mudam-se de cidade ou de endereço - até mesmo de país. Há as pessoas com as quais perdemos contato ao mudarmos  de emprego, de academia, de clube, de praia, de curso,  de cabeleireiro...

Há os amigos que perdemos quando terminamos um namoro, um casamento - os amigos e familiares dela (esposa ou namorada) inevitavelmente ficarão  ao seu lado e vice-versa.

Ontem estive pensando: se essa lenda fosse tomada ao pé da letra, e cada pessoa importante que saiu da minha vida tivesse levado um "pedaço" de mim ( um pedaço do braço, da perna, da barriga...), eu hoje seria a personificação da imagem da personagem do desenho do Tim Robbins, "A Noiva Cadáver".
Por um lado, não seria de todo mal perder a barriguinha que adquiri nos últimos anos e dar uma afinada nas coxas. Por que as perdas não poderiam ter um lado positivo e prático? Nada de regime nem lipo-aspiração!! Separe-se do seu marido e dos amigos mais próximos e perca 20 quilos em uma semana!

Certamente haveria inúmeras  mulheres dispostas a isso ( afinal as mulheres são, por natureza, mais vaidosas que os homens - à exceção dos metrossexuais).

Brincadeiras à parte, fico abismada com as mudanças ocorridas na minha vida nos últimos 5 anos. Nesse período eu "perdi" praticamente todas as pessoas importantes na minha vida, por uma série de razões. Eu, que pouco me importei a vida toda com dinheiro ou status, descobri-me cercada de pessoas cujo sentido da vida eram esses. Nem mesmo o apelo do sangue, da família, do ninho, conseguiu superar a saga pelo dinheiro e o poder que dele decorre.

Ainda não entendi qual a lição que eu deveria ter aprendido, só sei que sinto falta de pessoas que eu possa amar sem receio - amigos, parentes ou até um homem especial.
O que me dói profundamente é ter perdido amigos que eu amava tanto - e por motivos tão fúteis!
Um amigo de longa data deu por terminada a nossa amizade, sem direito a réplica, quando eu repassei um e-mail contendo uma piada sobre o Lula. Ele, petista roxo à época, deixou de falar comigo sem explicação. Somente alguns anos depois, por intermédio de um amigo em comum, eu descobri o motivo do afastamento dele. Dizem que não perdi grande coisa, pois um amigo verdadeiro jamais teria se comportado dessa forma. Sei lá... doeu muito. 
Poderia aborrece-los aqui contando outros "causos" bizarros de ex-amigos e ex-amigas, mas limito-me a dizer que nenhum dos amigos que partiram da minha vida o fizeram por deslealdade de minha parte. 

No que diz respeito aos relacionamentos, vejo mulheres procurando desesperadamente por um namorado, candidato a marido. Muitas querem viver o sonho de serem mães, outras acreditam no príncipe encantado, em alguém que, magicamente, vai preencher o vazio de suas vidas.
Eu sou realista nesta questão, ninguém é capaz ou, tampouco, responsável pela minha felicidade. Isso é algo que depende exclusivamente de mim. Por essa razão, aprecio morar sozinha, verdadeiramente. Mas eu já vivi o momento de querer amar e ser amada, de me perder de paixão. Durante alguns anos eu vivi tudo o que sonhei em um relacionamento: bilhetinhos espalhados pela casa, presentes e flores,  planos, cumplicidade, a certeza de que era para sempre. O prazo de validade foi de 4 anos . Esse, quando partiu da minha vida, levou um pedação. Pelo menos 2 quilos do filet mignon, a melhor parte, aquela que acreditava no amor romântico.

Mas hoje, depois de tudo, o que eu sinto falta é de pertencer a um grupo afetivo, uma "família do coração".
Sou um pouco como um cão que se perdeu na mudança, aparecem pessoas que lhe afagam a cabeça, dão-lhe comida e água, mas ele ainda não achou um novo lar. Enquanto isso, ele vaga meio perdido, sem direção.
Por falar em cão, em meio a esses sentimentos difíceis de serem superados, a esse luto que perdura há alguns anos, digo e repito: o que me dá forças e preenche meu coração de amor e carinho são meus 3 cães, Fred, Loren e Patola. Nos dias mais difíceis, o  Patola pressente minha tristeza e deita-se sobre o meu peito, encostando seu focinho no meu nariz, e olha no fundo nos meus olhos, na minha alma ,com aquele amor que só os cães são capazes de oferecer. Nesses momentos, tudo volta a valer a pena. E peço a Deus, se houver outras vidas, que eu possa lembrar desse olhar em todas as vidas que estiverem por vir...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FAZENDO AS PAZES COM A MULHER SELVAGEM

Por que teimamos em contrariar o óbvio?

Quando eu me casei com o  meu primeiro marido, eu sabia que não iria ficar com ele "para sempre". Na verdade, eu casei sem amá-lo, casei por que, à época, eu tinha plena convicção de que não encontraria um homem que pudesse amar de verdade.
Uma das cenas que ficou guardada em minha memória foi a da cerimônia do  meu casamento, no momento em que, encerrados os cumprimentos, eu e meu marido nos viramos para descer do altar e sair da igreja.
Naquele instante, quando eu me virei para a saída, olhando em direção do corredor e dos convidados eu pensei:
- Mas que p*&%# que eu to fazendo aqui?

Ficamos casados por 5 anos, durante os quais ele foi um marido muito carinhoso e companheiro, mas nossa relação era quase incestuosa. Para mim ele era um filho.

Conheci meu segundo marido no final do meu casamento. Ele serviu como o empurrãozinho que eu precisava. Já o segundo marido foi amor à primeira vista. Lembro-me com exatidão da primeira vez  em que nos vimos, o que ele vestia, a expressão em seu rosto. Durante 4 anos ele foi tudo o que eu sonhei viver em um relacionamento. Fui totalmente feliz. 
Mas, a vida não se acomoda - a minha foi sacudida por uma tsunami e nada ficou o lugar. Até hoje não sei explicar o que aconteceu, apesar de ter minhas teorias,. Não houve aqueles clichês de traição, nada disso. Simplesmente... ele mudou e eu mudei.

E aí, o casamento foi acabando, gota a gota.  Durante os 12 anos que ficamos casados, ele não se tornou como um filho, a exemplo do primeiro marido. Ele se tornou um estranho.
Eu poderia ter dado outro rumo antes de terminar o casamento de uma forma patética. Mas, contrariando o óbvio, fui empurrando com a barriga, achava que era coisa da minha cabeça, que eu estava "querendo demais". Até que descobri que eu dormia com o inimigo.

E assim, em várias ocasiões da minha vida, eu contrariei o óbvio. Mesmo sabendo que havia algo muito errado ou estranho em certas situações, eu insisti e duvidei do meu "feelling", do meu sexto sentido.
- Aquele indivíduo que eu de cara não gostei, mas me esforcei em gostar? Mostrou-se um tremendo f&##%@
- Aquele funcionário que me deixava incomodada toda vez que ele estava perto de mim e eu senti dó em mandar embora? Um sacana profissional.
- Aquela amiga que eu admirava e tanto gostava, mas que parecia nunca ter tempo para mim? Eu insisti na amizade e no afeto até conseguir aceitar o fato de que a amizade não era recíproca.
- Aquela pessoa que se aproximou de mim, achando que eu era a salvação dos seus problemas, a realização dos seus sonhos e eu no fundo sabia que tudo não passava do fruto de uma idealização? Acabou no vazio.

Este ano eu prometi a mim mesma: vou dar crédito ao meu instinto, ou como se denomina no sensacional livro "Mulheres que correm com os Lobos"**,vou ouvir a mulher selvagem que habita em mim. Selvagem no sentido de pura em instintos, que corre livre com os lobos, que possui uma sabedoria milenar que transcende gerações. 

Não quero mais lutar contra o óbvio. Quero ser sábia para aceitar e respeitar O QUE É e não me enganar pelo que PODERIA TER SIDO.
Já dizia o poeta: "O que tem de ser tem muita força, tem uma força enorme"


** Trecho do livro citado de autoria de Clarissa P. Éstes "...Tendo a Mulher Selvagem como aliada, como líder, modelo, mestra, passamos a ver, não com dois olhos, mas com a intuição, que dispõe de muitos olhos. Quando afirmamos a intuição, somos, portanto, como a noite estrelada: fitamos o mundo com milhares de olhos."

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O LADO BOM DO PÉ NA BUNDA


 

Quem nunca levou um pé na bunda até hoje? Deve ter doído, mas agradeça a ele/ela ter tido a coragem de dar um chega-prá-lá. Um bom pé na bunda pode ser altamente libertador!!

Vejo tantas pessoas sofrendo por terem levado um fora, eu sei que isso é péssimo para a auto-estima de qualquer um, que a pessoa se sente um lixo, blábláblá. Mas vejam por outro lado: muito pior é você se envolver com um(a) ENROLADOR(A).


Hoje uma amiga me ligou, preocupada com outra amiga, que está num "ata e desata" com um sujeitinho pseudo legal, mas que no fundo é um tremendo cafajeste. Ele suga a alma, o amor-próprio, as economias, a energia e tudo o mais que essa mulher tem. Já é mais que sabido que ele não a ama, nunca amou nem vai amar. Mas ele tem aquele charme que só os cafajestes possuem, vai enrolando a coitada com aquele ar sujeito legal, sabe dar atenção na medida certa e ignorá-la o suficiente para deixá-la insegura e carente.


Todo mundo conhece uma história parecida –ou já viveu uma assim. Qual seria a melhor solução para essa situação? O famoso pé na bunda. Já que ela não consegue se desvencilhar do marmanjo, ele bem que poderia honrar as calças que veste e dar um fim ao sofrimento da coitada. Um golpe de misericórdia.


Convenhamos... tristeza passa, pode demorar mais ou menos tempo, mas viver no "enrolation" é viver eternamente no inferno.


Tem homem que, para não dar o pé na bunda, desaparece. Esses são o pior tipo. Uma das minhas melhores amigas da faculdade topou com um espécime desse. Namoraram 3 meses, maior paixão, quis conhecer a família dela, os amigos, promessas de casamento e... S-U-M-I-U.


Ela ligava ele não atendia, ela foi à casa dele várias vezes e ele não respondia à campainha. Até que um dia a faxineira estava lá e sutilmente deu um conselho a ela: esquece dele, ele não vai mais falar com você.


Dá pra entender a cabeça de um sujeito desses? Não era muito melhor falar na lata:


- Olha, fulana, acho melhor terminarmos por aqui, você merece alguém melhor que eu (essa frase é CLÁSSICA)...

Então, em homenagem aos bananas que não têm coragem de colocar um fim em uma relação fadada ao fracasso, aqui vão algumas dicas:
  1. Comece a prepará-la (conhece a história do "gato que subiu no telhado"?). Um maneira básica de fazer isso é começar a ficar desleixado com sua aparência e educação. Apareça na casa dela sem tomar banho, com uma camiseta de propaganda de cerveja com um furo na barriga.
  2. Pare de levá-la a lugares legais, quando saírem, leve-a para comer um cachorro-quente no boteco, no final da refeição fique mastigando um palito de dente.
  3. Bafo é fatal... coma cebola e alho antes de encontrar com ela.
  4. Deixe de aparar os pelos pubianos, até parecer que você tem uma peruca no seu parque de diversões.
  5. Não dê motivo de ciúmes, isso só instiga a mulher a querer mais (deve ser um masoquismo inato da maioria das fêmeas). Ao contrário, diga a ela que você imagina vocês dois juntos daqui a 20 anos, ela cuidando da casa durante todo esse tempo, cozinhando para você e seus 5 filhos, afinal... seu sonho é ter uma mulher do tipo Amélia, nada de trabalhar fora de casa! 
  6. Se depois de tudo isso ela continuar empolgada com o relacionamento de vocês, seja direto e franco. E fuja... pois ela deve ser mais louca do que você supõe.