Aventure-se comigo...

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O TROGLODITA...



Sábado de carnaval, fiquei em São Paulo, apreciando a cidade vazia -deixando os tolos sofrerem em congestionamentos sem fim rumo ao litoral.
Há alguns dias tinha conhecido um arquiteto que parecia ser interessante e divertido, ele me convidou para almoçar e fomos a um agradável restaurante em Moema. Estranhamente, ele não quis pedir um prato, alegou esta sem fome (suspeito que, na verdade, ele tinha receio de ter de pagar toda a conta). Eu me refastelei com um linguado acompanhado de risoto de alcachofra m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o.
Ao final, paguei o que consumi. Não faço o tipo que quando sai com um homem acha que ele deva pagar a conta. Se ele pagar, é um sinal de gentileza que não passa incólume. Caso contrário, sem problemas.

Pois bem... naquele mesmo dia, mais tarde, ele ligou no meu celular. Falou rapidamente: ligue aqui em casa! Até achei que tinha acontecido alguma coisa, mas ele explicou que ligar para celular ficava muito caro e por isso pediu pra eu ligar para ele - pasmem!!!!!

Achei que era brincadeira, nem levei à sério. Veio o convite pra que eu fosse conhecer o apartamento dele e tomar um prosecco à noite. Aceitei o convite, levei queijos e frios para acompanhar o prosecco (que, para minha surpresa era, na verdade, uma garrafa de champanhe estilo "Espuma de Prata", doce, barata e intragável.

Juro que eu não sou uma pessoa esnobe, mas a mesquinhez tem limites. Vejam bem, não estou falando de um homem de parcos recursos financeiros ou sem sofisticação. Trata-se de um arquiteto que morou na Europa por alguns anos, culto, inteligente - e pão duro!

Depois de ouvir todo o relato de sua última relação (em detalhes), ele confidenciou que a "ex" sabiamente o dispensou durante uma discussão, dizendo que se recusava a pagar cafezinho para ele. Imaginem a que ponto a paciência da coitada deve ter chegado, para depois de 8 meses dispensar o namorado por conta de um cafezinho.

Depois de todas as dicas de que ele era uma fria, resolvi sair de fininho. Disse que estava cansada e que o "prosecco" tinha me deixado com dor de cabeça.

Inconformado com a minha decisão de ir embora, ele me abraçou à porta de seu apartamento e, com toda força, deu uma dentada no meu braço!!!!!!! SIM, MORDEU COM TODA A FORÇA. Ainda hoje, passados 4 dias, o local está roxo.
Onde já se viu isso? Cena de canibalismo! Eu já disse no post anterior: os ogros estão dominando o mundo. Pára que eu quero descer!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CRAZY LITTLE THING CALLED LOVE


A paixão, segundo especialistas da área, é um estado patológico da mente. Sim, uma doença, um desequilíbrio momentâneo das faculdades mentais.

Mas pergunto: exite loucura melhor do que a paixão?
Cada um vive a paixão de maneira diferente. Alguns "sofrem" calados. Outros ficam esfuziantes. Há os que oscilam entre os dois estados d' alma.

Mas uma coisa é certa, a cura é inevitável (infelizmente) e natural. O tempo se encarrega.
Ontem, conversando com um amigo virtual que mora em terras longínquas, indaguei sobre a paixão que o acometeu há alguns meses e motivou sua separação e nova união com o objeto de seu desejo - uma linda mulher muito mais jovem que ele (quase um caso de pedofilia...rs)

Fiquei surpresa e triste com a resposta: " A paixão acabou e o relacionamento balançou. Nós sabemos que isso vai acontecer mas teimamos em esquecer..."

É fato, existem coisas que teimam querer nos enganar. Uma delas é a duração da paixão. Pensamos: dessa vez vai ser diferente, nosso amor vai superar o tempo e se manter aceso, entre outras enganações que teimamos repetir para tentar nos convencer da efemeridade da paixão.

Mas, por outro lado, quem suportaria viver em constante estado de graça? Sorrindo feito bobo a cada mensagem no celular do ser amado?

A vida é feita de contrastes, a paixão só tem graça por durar pouco. No fundo, quem se apaixona é masoquista - eu assumo que sou!

http://www.youtube.com/watch?v=hFWbF0Kp-_4

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ENCONTROS FRUSTANTES


A vida de solteira não é só flores. Há vantagens, sem dúvida. Mas há momentos em que eu penso seriamente em ficar reclusa em algum convento - se ao menos eu fosse religiosa...

Desde que me separei, não posso reclamar da falta de oportunidades para sair. Acho que para mulheres é mais fácil, sei lá. O problema é quando o encontro, que promete ser tudo de bom, acaba sendo frustrante (quando não desastroso).

Primeiro encontro : um executivo, elegante, lindo, cheiroso, culto: ele chega para me buscar em casa, buzina e nem desce do carro. Abrir a porta para mim? Nem pensar. Vamos a um barzinho, ele desce do automóvel e sai andando na minha frente. A conversa é razoável, mas a essa altura minha boa vontade já está abalada. Tudo acaba de vez quando, caminhando com ele pela calçada (eu do lado de fora), ele abre uma bala e JOGA O PAPEL DE BALA NA RUA. Afff... jogar lixo na rua é o máximo da falta de educação, de civilidade. Nem liguei mais quando retornamos ao carro e ele não abriu a porta para mim.
Como diria minha mãe: "por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento.

Segundo encontro: Dessa vez, foram algumas saídas, sem que o segundo candidato fizesse algo de muito reprovável. Estava até animada. Depois de quase um mês, finalmente o teste final: será que ele "manda bem"?
A química foi perfeita, estava eu contentinha nos alvos lençóis, descansando e conversando após nossa primeira noite juntos, eis que ele solta um sonoro PUM.

Esse homem, de bom nível social e econômico, bonito, atraente...soltou um pum e nem pediu desculpas! Fez de conta que nem era com ele.

Está complicado... não basta o crescente número de gays, some-se a isso os homens comprometidos, complicados, loucos de todo gênero... agora surge uma nova modalidade dos "não encaráveis": OS OGROS.
Jogou papel na rua, soltou pum... tô fora.

Não precisa ser príncipe, mas um pouco de classe, pelamorrrrrr...


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O TÉDIO DE CADA UM...


Cada um resolve o tédio como pode...rsrs